O que você acha de abrir as escolas para qualquer profissional, formado ou não, que queira assumir o lugar de um professor, para resolver os problemas da má qualidade na educação, que as últimas pesquisas vêm demonstrando?
Para refletir sobre isto (e com indignação, imagino!), leia a resposta que o educador Walter Takamoto apresentou à proposta formulada por Gilberto Dimenstein, com base nas experiências novaiorquinas. Não deixe de ler os comentários. Há coisas interessantes.
Está na revista Caros Amigos, com uma chamada na primeira página, na Coluna Geral.É só clicar para ter acesso ao texto.
Em seguida, aproveite o link , que está logo abaixo, para assitir "Ratos de Rua", no Porta Curtas.
Se quiser ir direto, veja aqui.
Vou falar sobre ele, no próximo post.
Olá Fátima e todos,
ResponderExcluirLi com atenção o belo artigo do professor Walter Takemoto e concordo plenamente com suas palavras. Mas, destaquei a seguinte passagem , na qual o autor se refere à sugestão de Dimenstein no sentido de substituir professores por profissionais liberais e executivos (formados ou não):
" (...) o jornalista exalta o fato de profissionais liberais e executivos, de grandes empresas, alguns já aposentados, assumirem as salas de aulas no lugar dos professores e, a partir daí, os resultados serem melhores. Gilberto Dimenstein, segundo suas próprias palavras, considera que esses profissionais liberais e executivos representam um material humano que dificilmente poderia ser mais bem qualificado e motivado. Ou seja, para o jornalista esses que se prontificaram a ocupar o lugar de um professor são mais bem qualificados que os professores para ensinar aos alunos!"
Talvez Dimenstein tenha sido incompreendido, pois, se atentarmos para lógica de certos segmentos da educação que vêem a escola/universidade como empresa e os estudantes como clientes, é certo de que devem ser "atendidos" por "profissionais liberais" e "executivos" com maior competência para atuar no ramo.
Os professores devem atuar somente em espaços educacionais verdadeiros, longe da lógica empresarial, não vendendo educação como mercadoria para satisfação do cliente que sempre tem razão.
Vamos ficar tranqüilos, pois sempre haverá um lugar reservado para nós que não estamos no comerciando "o saber" e sim tentando construí-lo a cada dia, lado a lado com os aprendizes, não com nossos "clientes"!
Um abraço a todos. Alexandre Kassis.
Oi, Fátima
ResponderExcluirNão abandonei Lendo Histórias, mas adorei esse espaço. Não encontrei o artigo. Quero ler antes de comentar.
Abraços.